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Cuidados essenciais na terceira idade

Atualizado: 7 de nov. de 2019

Dentre as inúmeras recomendações de saúde aos idosos, algumas fazem toda a diferença para a longevidade. A verdade é que as pessoas se apegam a fórmulas mágicas, produtos milagrosos e tratamento caríssimos para retardar o envelhecimento, mas se esquecem do principal: atividade física e boa alimentação.

Sabe-se que a falta de atividade física é a maior causa de doenças crônicas, acelerando o envelhecimento biológico. A atividade física é capaz de prevenir mais de 35 problemas de saúde comumente encontrado na terceira idade como: obesidade, diabetes tipo 2, problemas hepáticos e cardiovasculares, problemas de memória, problemas ósseos, fraqueza muscular, artrite reumatoide, câncer, etc.



A falta de atividade física também leva a depressão, e a doença depressiva em idosos aumenta a morbidade, a incapacidade, o declínio funcional, a sobrecarga do cuidador e a mortalidade prematura, além de aumentar os custos dos cuidados com a saúde.

A depressão diminui uma área do cérebro chamada de hipocampo, e recentemente descobriu-se que a atividade física aumenta o volume do hipocampo, ou seja, a atividade física previne a depressão em idosos, que consequentemente previne diversas outras doenças crônicas, aumentando a longevidade.

Além da atividade física, a alimentação também é fundamental para a saúde dos idosos, por exemplo, comer alimentos ricos em vitamina D auxilia na manutenção de uma maior agilidade mental. De acordo com o artigo publicado em julho de 2018 na Internacional Journal of Molecular Sciences, os receptores de vitamina D foram encontrados em neurônios e células gliais, e sua maior expressão é no hipocampo, no hipotálamo, e em diversas outras áreas do cérebro. Ou seja, a deficiência de vitamina D a longo prazo, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de diferentes tipos de distúrbios neurológicos.



A vitamina D também tem um papel importante, controlando a formação óssea, regulando a função muscular, o sistema imunológico e cardiovascular, porém observamos com grande frequência a deficiência de vitamina D entre os idosos.

Outro ingrediente que deve ser adicionado na dieta é a proteína, que ajuda no combate a fraturas e fraqueza muscular. Ela está presente no frango e no queijo, assim como também em legumes e sementes. Quando o idoso começa a ter problemas de mastigação, normalmente a ingestão proteica fica comprometida e isso traz sérios danos à saúde como a sarcopenia.

Uma dica interessante é o consumo de chás para ajudar na proteção da memória. Evidências epidemiológicas que mostram como o consumo de chá em muitas regiões diferentes do mundo tem sido associado à diminuição do risco de doença neurodegenerativa ou à melhora da função cognitiva em populações mais velhas, graças aos seus inúmeros compostos bioativos.

Acrescentar fibras no cardápio também é importante, já que o intestino também envelhece e pode ficar mais lento que o normal. O consumo adequado de fibras diminui a inflamação intestinal, melhorando a absorção de nutriente e a imunidade.



O zinco também se encontra entre as substâncias que beneficiam a vida dos idosos. Ele cria uma espécie de proteção contra infecções que venham a surgir. Estima-se que pessoas com mais de 65 anos têm ingestão de zinco abaixo de 50% da dose diária recomendada por dia. Muitas causas podem estar envolvidas: entre elas, absorção intestinal alterada, mastigação inadequada, fatores psicossociais, interações medicamentosas, etc. A suplementação de zinco pode melhorar a imunidade em idosos, levando ao envelhecimento saudável.



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